Após aprovação no Senado, fim da isenção de imposto para compras internacionais de até US$ 50 incentiva o comércio entre Brasil e China.
O ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, durante sua visita à sede do Alibaba, na China, anunciou a parceria para impulsionar a exportação de produtos de companhias brasileiras pela Alibaba.
Nessa colaboração, as empresas nacionais terão a oportunidade de expandir sua presença no mercado internacional através da renomada plataforma de e-commerce do Alibaba, fortalecendo assim a economia do Brasil.
Alibaba: Plataforma de E-commerce e Relação Brasil-China
O recente movimento legislativo, ocorrido após a aprovação no Senado, marca o fim da isenção do imposto de importação para compras internacionais de até US$ 50 feitas por brasileiros em plataformas de comércio eletrônico. Esta decisão agora retornará para a Câmara dos Deputados para novas discussões.
Durante sua visita à sede da gigante Alibaba no último sábado (8), o ministro França destacou a importância de um convênio que possibilite aos comerciantes brasileiros a venda de pequenos produtos em pequenas quantidades na China, com o incentivo do governo brasileiro. Em um vídeo compartilhado em uma rede social, França mencionou que a divisão logística do Alibaba realiza a entrega de 5 milhões de pacotes diariamente para diversos destinos ao redor do mundo.
O objetivo é fortalecer as relações entre Brasil e China, buscando ferramentas de cooperação que impulsionem o empreendedorismo no Brasil. O presidente Lula lidera esses esforços, visando o crescimento do setor.
No cenário nacional, a plataforma de importação para pessoas físicas do Alibaba, o AliExpress, manifestou sua oposição ao fim da isenção de importações de até US$ 50. Em maio, a diretora-geral do AliExpress no Brasil, Briza Bueno, expressou preocupação com a possível carga tributária de 44,5% sobre os produtos, caso a isenção seja revogada.
Apesar dos desafios, a empresa reiterou seu compromisso com o país e seus investimentos locais. A decisão sobre a taxação futura está em análise, levando em consideração o impacto nos consumidores e vendedores locais. Briza ressaltou que o Alibaba é uma plataforma que incentiva os sellers, oferecendo comissões competitivas de 5% a 8%.
Acompanhando de perto os desdobramentos desse cenário, a empresa está atenta às próximas etapas da legislação e mantém seu compromisso com o mercado brasileiro. A relação entre Brasil e China, impulsionada por plataformas como o Alibaba, promete novos capítulos de cooperação e desenvolvimento econômico.
Fonte: @ Info Money
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