Na reunião da Dicol Anvisa, medidas para controle do tabaco visam aparelhos em tornar, redução do tabagismo e políticas antitabagistas.
O anúncio foi feito após intensos debates sobre os cigarros eletrônicos no cenário nacional. A decisão da Anvisa de manter a proibição dos cigarros eletrônicos reforça a preocupação com a saúde pública diante do uso crescente desses dispositivos alternativos.
Os vapes têm sido alvo de discussões em diversos países devido aos potenciais riscos à saúde associados ao seu uso. A regulamentação dos dispositivos eletrônicos para fumar é fundamental para garantir a proteção da população, principalmente dos jovens, contra os danos do cigarro eletrônico. É necessário um amplo debate para lidar com os desafios trazidos por esses produtos e proteger a saúde de todos.
Especialistas elogiam decisão da Anvisa sobre cigarros eletrônicos
Especialistas ouvidos pelo GLOBO elogiaram a decisão da Anvisa em proibir a comercialização de cigarros eletrônicos, destacando o potencial desses dispositivos eletrônicos para fumar em criar dependência em indivíduos que não usavam cigarros convencionais, especialmente os jovens. Essa medida se alinha com o objetivo do Brasil em reduzir o tabagismo, sendo reconhecido internacionalmente como um exemplo de proteção da saúde pública.
A presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, expressou sua satisfação com a decisão, ressaltando a qualidade das ações da agência regulatória nos últimos anos. Da mesma forma, o vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Cláudio Maierovitch, elogiou a Anvisa por seguir as diretrizes internacionais de combate ao tabagismo.
O Brasil tem sido um exemplo no controle do tabaco, com avanços significativos ao longo dos anos. No entanto, a popularidade dos vapes tem representado um desafio, com um aumento no número de usuários desses aparelhos em 2023 em comparação com anos anteriores. Essa tendência preocupa os especialistas, como a diretora-geral da ACT Promoção da Saúde, Mônica Andreis, que destaca os riscos à saúde associados aos cigarros eletrônicos, especialmente entre os jovens.
A decisão da Anvisa reflete a preocupação com a saúde pública e a necessidade de regulamentação rigorosa para proteger a população dos danos relacionados ao uso desses dispositivos. É essencial seguir as evidências científicas disponíveis e promover políticas antitabagistas eficazes para manter o Brasil como um líder no combate ao tabagismo e no cuidado com a saúde de seus cidadãos.
Fonte: © Direto News
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