Blacklash Central da TBWA revela novo estudo sobre transformações culturais e comportamentais. Confira os termos: Backslash Edges, nômades digitais, passaportes de carbono.
Em um cenário de constantes mudanças, acompanhar as tendências tornou-se vital para as empresas se manterem relevantes e competitivas. Essas tendências podem surgir de movimentos sociais, avanços tecnológicos ou até mesmo da própria evolução dos hábitos de consumo. O desafio está em identificar as tendências emergentes e adaptar as estratégias de negócio de acordo com essas novidades.
Olhando para o futuro, é essencial que as organizações se preparem não apenas para as tendências atuais, mas também para as futuras previsões do mercado. Antecipar as mudanças e adaptar-se de forma ágil será um diferencial competitivo nos próximos anos. As perspectivas apontam para um cenário de constante inovação e disrupção, onde aqueles que souberem se antecipar às tendências terão mais chances de se destacar no mercado.
Tendências e Previsões para o Futuro: Olhando para 2024
Mudanças climáticas e sua relação com o planeta Terra continuam sendo um dos temas centrais das tendências atuais. O levantamento realizado pela Blacklash Edges, central de inteligência da TBWA, revela as perspectivas para o ano em curso, com destaque para novos insights e inovações. Em contraste com o ano anterior, que abordou 39 fatos, a edição mais recente traz cinco novos destaques, totalizando 41 tendências examinadas em diversos países ao redor do mundo.
Dentre as tendências mais marcantes, destaca-se o conceito de ‘Inclement Armor’ (Armadura Inclemente), que se refere aos extremos das mudanças climáticas e seu impacto na sociedade. O ano de 2023 foi considerado o mais quente da história da humanidade, o que ressalta a necessidade de uma proteção contra condições adversas imprevisíveis. Isso inclui a inovação em vestuários que combatem o calor, sistemas de alerta precoce para fenômenos climáticos, seguros relacionados à seca e produtos de purificação do ar.
Outra tendência relevante é a ‘Intimate AI’ (IA Íntima), que destaca a importância da integração da inteligência artificial no cotidiano para solucionar os maiores desafios da humanidade. A normalização do uso da IA em diferentes aspectos da vida diária, como a GPT Store da OpenAI e o Human AI Pin, mostra o potencial transformador dessa tecnologia em áreas como educação, personalização e bem-estar emocional.
O ‘Untourism’ (‘Des’turismo) surge como uma resposta às crescentes preocupações com o turismo em massa e a superlotação de destinos populares. Com a promoção de viagens de maior valor e experiências autênticas, surgem propostas como taxas para turistas, controle de fluxo em locais turísticos, acomodação de nômades digitais e a adoção de passaportes de carbono para incentivar práticas sustentáveis.
A tendência ‘Rerouted’ (Mudar a Rota) destaca a transição para uma mobilidade mais sustentável e inteligente, com ênfase em infraestruturas e hábitos de transporte ecológicos. Isso inclui a implementação de estradas eletrificadas para veículos elétricos, incentivo ao uso de ônibus elétricos e entregas por drones, visando reduzir a pegada de carbono e promover soluções de mobilidade limpa.
Por fim, a ‘Demise Duality’ (Dualidade do Fim) aborda questões existenciais sobre o futuro da humanidade e a urgência de adotar comportamentos responsáveis e sustentáveis. Enquanto algumas previsões apontam para um cenário sombrio, a promoção de um pensamento coletivo e a busca por estilos de vida mais conscientes se apresentam como alternativas para um futuro mais promissor. É fundamental repensar nossas atitudes e escolhas para construir um mundo mais equilibrado e sustentável para as próximas gerações.
Fonte: @ Meio&Mensagem
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