Exames de Covid com resultado positivo diminuíram na última semana, mesmo com aumento da taxa de dengue. Sintomas gastrointestinais e subvariantes da ômicron são preocupações atuais.
Em São Paulo, a positividade para dengue e influenza (vírus causador da gripe) aumentou consideravelmente nos últimos dias, conforme dados da rede Dasa. Esse cenário reforça a importância de manter as medidas de prevenção e cuidado, principalmente diante do atual momento de pandemia. É fundamental manter a positividade em alta e seguir as orientações dos órgãos de saúde.
Por outro lado, o número de exames com resultado positivo para Covid apresentou queda na última semana. Mesmo com esses indicadores positivos, é indispensável manter a vigilância e continuar realizando testes para identificar possíveis casos da doença. A positividade em relação aos exames de Covid é um reflexo das medidas de controle adotadas, mas é preciso manter a atenção e o cuidado constante.
Positividade em Queda no Número de Exames com Resultado Positivo
A redução na positividade dos testes de Covid segue a mesma tendência no país como um todo: a taxa diminuiu em 40,6% no Brasil e em 39,6% em São Paulo entre as semanas dos dias 12 a 18 de março e 19 a 25 do mesmo mês. A positividade refere-se ao número de exames com resultado positivo.
Por outro lado, ocorreu um aumento de 3 pontos percentuais na taxa de positividade de testes de influenza na capital entre os dias 17 e 30 de março: de 24% a 27%. O acréscimo foi de 6,8 pontos percentuais na taxa de dengue.
Entre os dias 17 a 23 de março, foram registrados 33,3% de testes positivos, enquanto entre os dias 24 a 30 de março, o índice subiu para 40,1%. A taxa de positividade está relacionada com o número de exames realizados em laboratório com resultado positivo para um dos vírus. O avanço da dengue na capital é constante desde o dia 10 de março, de acordo com as estatísticas apuradas.
Impacto da Positividade nas Estatísticas de Saúde Pública
Os testes positivos representavam 23,8% do total entre os dias 10 e 16. A Dasa não divulgou a quantidade exata de testes realizados, mas afirmou que são mais de 900 unidades de diagnóstico no Brasil. No dia 18 de março, a Prefeitura de São Paulo decretou estado de emergência devido à epidemia de dengue.
A previsão é que a cidade alcance o platô de casos em abril. O VSR (vírus sincicial respiratório), responsável por complicações, especialmente em crianças, apresentou uma leve queda na positividade na capital: de 7,9% para 7,7% entre os dias 17 e 30 de março, o que pode indicar uma estabilidade nas taxas desse vírus.
Vacinação e Síndromes Respiratórias: Comportamento Positivo
Na segunda-feira (1º), a Anvisa aprovou a primeira vacina em gestantes que protege bebês contra o VSR. Especialistas alertaram para um surto de síndromes respiratórias fora de época. O virologista José Eduardo Levi destaca que o pico anômalo de influenza no início do ano pode resultar em uma intensidade menor do outono para o inverno.
O aumento de casos de dengue é um comportamento esperado, pois o pico da doença costuma ocorrer em abril. Em São Paulo, a epidemia ainda está em expansão, conforme observações recentes. No dia 25, teve início a vacinação contra a gripe pelo governo do estado de São Paulo.
A vacina trivalente aplicada pelo Ministério da Saúde pode prevenir doenças respiratórias, como rinite, sinusite, gripes e resfriados, mais prevalentes no outono. A vacinação em dia pode ajudar a prevenir complicações e sequelas das doenças respiratórias.
Desafios na Identificação de Sintomas e Complicações: Ômicron e Covid Longa
Apesar da redução na positividade dos testes para coronavírus, a diferenciação das síndromes gripais ainda é desafiadora. No último ano, os sintomas da Covid se tornaram mais leves, devido às subvariantes da ômicron, que afetam principalmente a garganta e o nariz. Os sintomas de gripe e Covid podem se assemelhar, sendo importante monitorar qualquer manifestação.
A Covid pode apresentar sintomas gastrointestinais em adultos e causar uma síndrome multisistêmica pediátrica em crianças, com potencial para complicações. Além disso, os sintomas da Covid longa, que persistem por até três meses após a infecção, podem resultar em sequelas neurológicas, cardíacas e vasculares. A prevenção por meio da vacinação é essencial para reduzir o impacto dessas complicações.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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