A PF avalia se pilotos têm ligação com organização criminosa por dinheiro. Ações criminosas levam a informações suspeitas.
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um avião monomotor, estimado em R$ 1,5 milhão, foi encontrado abandonado horas após de ter sido confiscado pela Polícia Federal, no aeródromo de uma mina em Carajás, leste do Pará. A ação aconteceu no início da manhã de sábado (01). Os tripulantes tinham sido detidos em flagrante antes da descoberta, conforme as autoridades.
O avião era utilizado para o transporte ilegal de mercadorias e estava envolvido em atividades suspeitas. A aeronave foi apreendida como parte de uma operação de combate ao crime organizado na região. As investigações continuam para identificar os responsáveis e desmantelar a rede criminosa que atuava no local.
Investigação sobre Incêndio em Aeronave em Itaituba, Pará
Uma aeronave foi alvo de um incêndio e os responsáveis foram encaminhados ao posto da Polícia Federal em Itaituba, no Pará, que faz parte da delegacia de Santarém. O fogo teve início por volta das 3h40, conforme apontado pela PF. Ainda não se sabe a causa do incêndio que atingiu o avião. A aeronave decolou de Balsas, no Maranhão, com escalas em Confresa, no Mato Grosso, e em Novo Progresso, no Pará. Há suspeitas de que os pilotos estejam ligados a uma organização criminosa.
Perícia e Investigação da Polícia Federal
A Polícia Federal enviou uma equipe ao local para realizar a perícia nos destroços da aeronave e reunir informações que possam levar à identificação dos responsáveis pela ação criminosa. Há indícios de que a aeronave transportava drogas com destino a garimpos na região de Itaituba.
Suspeitas e Detalhes da Ação Criminosa
A ação criminosa teve início com a informação de que a aeronave, carregada com drogas, pousaria no aeroporto do garimpo do Creporizão, localizado no distrito pertencente à cidade de Itaituba. No entanto, a polícia revelou que o avião estava com galões de diesel e gasolina, sem drogas a bordo.
Irregularidades e Prisões Relacionadas ao Avião
Durante a revista na aeronave, um modelo Beech Aircraft, não foram encontradas drogas. No entanto, foi constatado que o piloto estava com o certificado vencido e não poderia pilotar desde 2020, de acordo com informações da PF. O piloto e o copiloto, que já haviam sido presos por tráfico de drogas, respondem judicialmente pelo crime e operavam o avião clonado sem plano de voo. Ambos foram autuados por colocar em risco a segurança do transporte aéreo e por adulterar o sinal identificador da aeronave. A Justiça confirmou a prisão dos envolvidos em audiência de custódia, e eles permanecem na Unidade de Custódia e Reinserção de Itaituba.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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