Presidente dos EUA espera nova oferta de Israel para cessar-fogo em Gaza e entrega de mais ajuda.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, solicitou hoje que os militantes do Hamas aceitem uma nova proposta de Israel para a libertação de reféns em troca de um cessar-fogo em Gaza, afirmando que essa é a melhor abordagem para iniciar a resolução do conflito em andamento.
Em meio à escalada da violência, a comunidade internacional clama por um cessar-fogo imediato para evitar mais perdas de vidas e promover uma trégua duradoura na região. A pressão sobre as partes envolvidas aumenta a cada dia, com a esperança de que um acordo seja alcançado em breve.
Israel faz nova oferta de cessar-fogo em Gaza, buscando trégua duradoura
Com um cessar-fogo, essa oferta de Israel poderia ser distribuída de forma segura e eficaz a todos que precisam dela’, declarou Biden. Como alguém que tem um compromisso vitalício com Israel, como o único presidente americano que já foi a Israel em tempos de guerra, como alguém que acabou de enviar as forças dos EUA para defender diretamente Israel quando foi atacado pelo Irã, ele pediu que deem um passo atrás e pensem no que acontecerá se esse momento for perdido. ‘Não podemos perder este momento.’
Uma proposta anterior de trégua apresentada neste ano pedia a libertação de reféns doentes, idosos e feridos em Gaza em troca de um cessar-fogo de seis semanas que poderia ser estendido para permitir a entrega de mais ajuda humanitária no enclave. O acordo proposto ruiu no início deste mês, depois que Israel se recusou a concordar com o fim permanente da guerra como parte das negociações e intensificou o ataque à cidade de Rafah, no sul de Gaza.
O Hamas afirmou na quinta-feira que havia dito aos mediadores que não participaria de mais negociações durante a agressão em curso, mas que estava pronto para um ‘acordo completo’, incluindo uma troca de reféns e prisioneiros se Israel parasse a guerra. As conversações mediadas por Egito, Catar e outros países para organizar um cessar-fogo entre Israel e o movimento islâmico na guerra de Gaza foram repetidamente paralisadas, com ambos os lados culpando o outro pela falta de progresso.
Uma autoridade dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse que o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, se reuniria na sexta-feira com diplomatas de 17 países que têm cidadãos mantidos como reféns em Gaza pelo Hamas. Israel não concordará com qualquer interrupção dos combates que não faça parte de um acordo que inclua o retorno dos reféns sobreviventes, afirmou uma autoridade de alto escalão da segurança israelense na sexta-feira.
O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, disse na terça-feira que as recentes operações terrestres israelenses em Rafah não levariam a uma retirada dos EUA de mais ajuda militar. Autoridades de saúde palestinas estimam que mais de 36.280 pessoas tenham sido mortas em Gaza desde que Israel atacou o enclave em resposta a uma ofensiva do Hamas em 7 de outubro no sul de Israel. O ataque do Hamas matou cerca de 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses.
Fonte: @ Agencia Brasil
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