Acusados de tentativa de golpe, podem pegar de 15 a 30 anos de prisão. As Forças Armadas controlam o palácio presidencial e a praça.
Cerca de dez militares bolivianos foram detidos após a tentativa de golpe desta quarta-feira, conforme informou um ministro do governo à televisão local. Segundo ele, os envolvidos estão sujeitos a acusações que podem resultar em penas de 15 a 30 anos de prisão. A ação das Forças Armadas foi comandada pelo general Juan José Zúñiga, que foi preso na noite passada.
A tentativa de golpe de estado revelou uma situação de subversão dentro do país, evidenciando a fragilidade da estabilidade política. A rebelião liderada pelo general Zúñiga foi rapidamente contida, mas levantou preocupações sobre a segurança nacional. A população aguarda por mais informações sobre os desdobramentos desse episódio de instabilidade.
Novo golpe de estado tentado em La Paz
Uma nova tentativa de golpe de estado agitou a capital boliviana, La Paz, quando soldados se reuniram na praça principal da cidade. Desta vez, a ação envolveu o arrombamento de uma porta do palácio presidencial por meio de um veículo blindado, permitindo a entrada dos soldados no edifício. No entanto, a situação logo se acalmou, com os soldados se retirando e a polícia retomando o controle da praça.
O presidente Luis Arce não poupou críticas à tentativa de subversão e agiu rapidamente, nomeando um novo general para garantir a estabilidade. A destituição de Zúñiga do cargo foi anunciada na noite de terça-feira, com o ministro do Interior, Eduardo del Castillo, explicando que a medida se deu devido à conduta do ex-general, que, segundo ele, ‘não estava em conformidade com a Constituição’.
Apesar da notícia da destituição, Zúñiga reagiu com serenidade, conforme relatado por del Castillo. No entanto, o que ninguém esperava era que, antes mesmo da mudança oficial do cargo, uma nova tentativa de golpe de estado ocorreria no país. A tensão política e a instabilidade parecem persistir, com golpes fracassados sendo uma ameaça constante à ordem estabelecida.
As Forças Armadas estão em alerta máximo para evitar novas rebeliões e garantir a segurança do país. O controle da situação permanece incerto, mas as autoridades estão determinadas a manter a ordem e evitar que a instabilidade política se intensifique. A população observa com apreensão os desdobramentos desses eventos, na esperança de que a paz e a democracia prevaleçam sobre as tentativas de golpe.
Fonte: @ Agencia Brasil
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