Acionistas rejeitaram proposta dos controladores de R$ 5,60 por ação, abrindo caminho para o fechamento de capital em até cinco meses.
Os acionistas da Cielo rejeitaram o novo laudo de avaliação do preço da ação para o fechamento de capital (OPA) da empresa de adquirência, o que manteve incerto o processo de fechar capital. A diferença de 100 milhões de ações de pouco mais de 1,1 bilhão de papéis em livre circulação foi determinante nessa decisão.
Diante da rejeição do laudo, a empresa precisa reavaliar sua estratégia para encerrar capital de forma efetiva. Os desafios para finalizar capital se tornam evidentes, demandando um novo planejamento por parte da Cielo e seus acionistas.
Novos acionistas rejeitaram proposta de fechar capital da Cielo
A decisão de fechar capital da Cielo segue em pauta, apesar dos obstáculos encontrados ao longo do processo. Após a rejeição do segundo laudo de avaliação pelos acionistas minoritários, a proposta dos controladores Bradesco e Banco do Brasil de R$ 5,60 por ação, acrescido do CDI na liquidação da operação, se mantém como a última oferta feita.
No entanto, grupos de minoritários como Absolute, AZ Quest, Clave, Encore, Vinland e XP, que representam cerca de 7% do capital da Cielo, juntamente com menos de 20% das ações em circulação, não concordaram com essa proposta. Por outro lado, alguns investidores optaram por encerrar capital por meio do aluguel de suas ações, fortalecendo assim a posição do grupo minoritário que rejeitou o novo laudo de avaliação.
A votação refletiu a posição de diversos acionistas, com destaque para a abstenção da asset Ibiuna, que possui menos de 4% do capital da empresa. Enquanto fundos estrangeiros foram favoráveis ao novo laudo, houve resistência por parte de investidores nacionais como Mantaro e do renomado Luiz Barsi Filho.
Por sua vez, a Norges Bank Investment Management liderou a rejeição do segundo laudo, levando a OPA da Cielo a necessitar de aprovação em assembleia e a realização de um leilão. Estima-se que esse processo de encerramento de capital possa levar de três a cinco meses para ser concluído.
Com um valor de mercado de R$ 5,1 bilhões, a ação da Cielo encerrou o pregão cotada a R$ 5,56. No acumulado do ano, apresenta uma valorização de 23,1%, mantendo o mercado atento às movimentações em torno do fechamento de seu capital.
Grupo de acionistas minoritários rejeita proposta para concluir capital da Cielo
A tentativa de concluir o capital da Cielo enfrenta resistência por parte de um grupo significativo de acionistas minoritários. Após a rejeição do segundo laudo de avaliação, a última oferta dos controladores Bradesco e Banco do Brasil de R$ 5,60 por ação, somada ao CDI na liquidação da operação, não foi aceita por investidores como Absolute, AZ Quest, Clave, Encore, Vinland e XP.
Esses acionistas, que detêm aproximadamente 7% do capital da Cielo e quase 20% das ações em livre circulação, optaram por não apoiar o encerramento do capital da empresa. A estratégia de doar ações via aluguel também foi utilizada por alguns investidores, ampliando a oposição ao novo laudo de avaliação e reforçando a posição do grupo minoritário.
Enquanto investidores estrangeiros manifestaram apoio à proposta dos controladores, a asset Ibiuna, em conjunto com Mantaro e Luiz Barsi Filho, representando menos de 4% do capital da empresa, se abstiveram da votação, demonstrando a diversidade de opiniões no processo.
A liderança contrária ao segundo laudo foi conduzida pelo Norges Bank Investment Management, culminando na necessidade de aprovação da OPA da Cielo em assembleia e na realização de um leilão. Estima-se que todo o processo de finalização do capital da empresa possa demandar de três a cinco meses para sua conclusão.
Com o valor de mercado da Cielo em R$ 5,1 bilhões, a ação encerrou o pregão cotada a R$ 5,56, acumulando uma valorização de 23,1% no ano, enquanto os olhos do mercado permanecem atentos às movimentações envolvendo o fechamento de seu capital.
Fonte: @ NEO FEED
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