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Segue uma breve reflexão, embasada em todo o meu conhecimento e experiência, e sempre considerando a distinção entre fatos e contexto. A equação racional da enorme catástrofe de 2024 em SP é composta por 3 elementos: os desdobramentos, os motivos e elementos agravantes.
Além disso, é fundamental analisar com cautela os desdobramentos dessa catástrofe, a fim de compreender melhor o impacto que ela teve na região. A avaliação dos desastres subsequentes pode fornecer insights valiosos para prevenir situações semelhantes no futuro.
Desastres Naturais: Uma Equação Complexa
A catástrofe sempre traz consigo a urgência de ações imediatas, sejam elas do poder público ou da sociedade civil. Após um desastre natural, como enchentes mais graves, é inevitável a busca por explicações, por entender a lógica por trás de tais eventos extremos da natureza. Os cientistas se debruçam sobre a equação complicada que envolve fatores como o fenômeno El Niño, tentando decifrar como tudo se encaixa.
Não é novidade que eventos como esse já ocorreram antes e, infelizmente, ocorrerão novamente no futuro. Resta-nos lidar com os fatores agravantes, que surgem no momento em que as consequências da catástrofe se tornam evidentes. A destruição generalizada e o sofrimento humano são apenas a ponta do iceberg diante da complexidade desse fenômeno.
O Relatório Brasil 2040, datado de 2015, alertou para a possibilidade de enchentes mais severas, um aviso que não pode mais ser ignorado pelas autoridades. A falta de preparo do estado do RS, assim como de outros estados brasileiros, para lidar com a força da natureza levanta questões importantes. Seria possível se preparar adequadamente para tais eventos?
Olhando para casos como o de San Francisco, que vive sob a constante ameaça de terremotos devastadores, vemos a importância de medidas preventivas. A substituição de materiais de construção por opções mais flexíveis é um exemplo de como a adaptação pode minimizar os danos. Em regiões propensas a enchentes, a lógica é clara: reconstruir com base em modelos mais seguros e resilientes.
A sugestão do ecólogo Marcelo Dutra da Silva de que cidades inteiras talvez precisem mudar de local traz à tona a necessidade de antecipar-se aos desastres. No entanto, a falta de um compromisso efetivo da sociedade brasileira em se preparar para tais cenários coloca em xeque a eficácia de medidas preventivas. A história nos mostra que, desde 1941, quando eventos similares ocorreram, pouco foi feito para evitar repetições.
A questão financeira também é crucial. Seria viável investir em políticas preventivas se os cofres públicos estivessem abastecidos? O descaso com a infraestrutura de Porto Alegre, evidenciado pelo colapso do sistema de escoamento de águas, levanta dúvidas sobre a priorização de investimentos em segurança habitacional. A periferia e o interior do estado são os mais afetados, clamando por ações concretas e eficazes.
A equação dos desastres naturais é complexa, envolvendo não apenas fatores climáticos, mas também decisões políticas, sociais e econômicas. Enquanto as respostas não forem encontradas e as medidas não forem implementadas, estaremos à mercê de eventos extremos da natureza, sujeitos às suas consequências devastadoras. É hora de agir com responsabilidade e antecipar-se às catástrofes que, infelizmente, parecem cada vez mais iminentes.
Fonte: @ CNN Brasil
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