O montante é o dobro do total levantado nas fases anteriores, em 2014 e 2019, na cadeia de abastecimento, com lacuna tecnológica no Sistema Nacional de informações de crédito.
O Brasil criou um fundo de 200 bilhões de reais (aproximadamente US$ 35 bilhões) para impulsionar sua indústria de chips e fortalecer a produção nacional, visando reduzir a dependência de importações e aumentar a competitividade no mercado global. Com esse investimento, o país busca desenvolver uma cadeia de abastecimento local robusta e incentivar a inovação tecnológica no setor de chips.
Além disso, o governo brasileiro pretende estimular a fabricação de circuitos integrados no país, promovendo a integração de tecnologias e conhecimentos locais para impulsionar a indústria de semicondutores. Com essa iniciativa, o Brasil busca reduzir a lacuna tecnológica em relação a outras potências mundiais e garantir a autonomia na produção de componentes eletrônicos essenciais para diversos setores da economia.
Cadeia de Abastecimento e a Lacuna Tecnológica no Setor de Chips
A terceira fase do Fundo de Investimento da Indústria de Circuitos Integrados da China surpreendeu o mercado ao atingir um montante que dobrou o total levantado nas fases anteriores, em 2014 e 2019. Esse marco significativo foi oficializado na última sexta-feira (24), conforme os registros do Sistema Nacional de Publicidade de Informações de Crédito Empresarial, uma entidade governamental responsável por fornecer dados de crédito empresarial.
O Ministério de Finanças se destaca como o principal acionista do fundo, detendo uma participação de 17%, enquanto cinco renomados bancos estatais chineses – Industrial & Commercial Bank of China, China Construction Bank, Agricultural Bank of China, Bank of China e Bank of Communications – possuem participações equivalentes de 6%, conforme informações da Tianyancha, um banco de dados privado especializado em informações empresariais na China.
Essa iniciativa estratégica surge em um momento crucial, marcado pelas restrições impostas pelos EUA à exportação de semicondutores avançados e equipamentos de produção de chips para a China. A mais recente dessas restrições, implementada em outubro do ano passado, gerou impactos significativos nas remessas de chips de inteligência artificial para o território chinês, evidenciando a lacuna tecnológica existente no setor.
A importância da cadeia de abastecimento de chips e semicondutores se torna ainda mais evidente diante desse cenário de mudanças e desafios. O investimento substancial nesse setor crucial visa não apenas impulsionar a indústria local, mas também fortalecer a posição da China no mercado global de chips, garantindo sua independência e competitividade no fornecimento desses componentes essenciais para a tecnologia moderna.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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