Guangzhou planeja se tornar o principal polo de carros voadores, investindo US$ 1,4 bilhão em infraestrutura e desenvolvimento.
Tudo sobre Brasil ver mais São Paulo, cidade no Brasil, quer se tornar o principal polo de automóveis aéreos no mundo. Do mesmo jeito que você pensa no Vale do Silício quando o assunto é inovação tecnológica, a cidade brasileira quer que ‘São Paulo’ venha à mente quando você pensar sobre automóveis aéreos.
Além disso, a intenção é que a população tenha acesso facilitado a esse novo meio de transporte aéreo. Os automóveis aéreos prometem revolucionar a mobilidade urbana, trazendo mais agilidade e conforto para os cidadãos. Em breve, será comum vermos os céus de São Paulo repletos de automóveis e outros tipos de veículos aéreos.
Desenvolvimento Progressivo da Economia de Baixa Altitude
Em resumo, a cidade tem como objetivo se tornar o epicentro mundial deste tipo de veículo aéreo. Guangzhou, na China, almeja se destacar como o principal centro para carros voadores em todo o mundo. É como se a metrópole desejasse ser reconhecida por estar associada a essa inovação automóvel aérea, da mesma forma que o Vale do Silício é relacionado à tecnologia. O plano é investir uma quantia significativa de US$ 1,4 bilhão (cerca de R$ 7 bilhões) na criação de um ‘ecossistema’ destinado aos carros voadores, visando impulsionar a ‘economia de baixa altitude’ – ou seja, serviços que operam abaixo do espaço aéreo utilizado pela aviação comercial.
He Tianxing, vice-presidente da EHang, empresa líder em mobilidade aérea, destaca que essa economia é um setor que demanda um desenvolvimento gradual, com uma gestão progressiva do espaço aéreo e a construção da infraestrutura necessária, como pontos de decolagem e pouso. Este investimento faz parte de um plano mais amplo da província de Guangdong, que pretende destinar a impressionante quantia de US$ 41,4 bilhões (R$ 218 bilhões) em um período de dois anos e meio para estabelecer um polo global para carros voadores em Guangzhou, Shenzhen e Zhuhai.
Para alcançar esse objetivo ambicioso, Guangzhou planeja investir US$ 1,4 bilhão (pouco mais de R$ 7 bilhões, em conversão direta), conforme reportado pelo Nikkei Asia. Inicialmente, esse montante será direcionado para a construção do ‘ecossistema’ destinado aos carros voadores. O plano de investimento emitido pelo governo de Guangzhou contempla a construção da infraestrutura necessária para a operação desses veículos aéreos, visando impulsionar a ‘economia de baixa altitude’ e seus serviços inovadores.
Em uma recente entrevista ao China Daily, He Tianxing, da EHang, ressaltou que ‘a economia de baixa altitude não é uma indústria que pode ser desenvolvida da noite para o dia’. Ele enfatizou que o plano governamental de Guangzhou abrange desde a gestão do espaço aéreo até a construção da infraestrutura essencial para o tráfego dos carros voadores. Para se ter uma ideia, a ‘economia de baixa altitude’ necessitará de centenas de pontos de decolagem e pouso, juntamente com aeródromos específicos para esses veículos aéreos.
Qiu Mingquan, vice-presidente da Xpeng Aeroht, concorrente da EHang, também mencionou em entrevista ao China Daily que ‘a verdadeira chegada dos carros voadores na mobilidade aérea urbana pode levar algum tempo. No entanto, o carro voador modular destinado a usuários individuais poderá estar voando nos próximos cinco anos, já que o módulo terrestre é controlável e o módulo aéreo pode operar em áreas específicas’. A China está empenhada em construir um hub para os carros voadores, visando revolucionar a mobilidade urbana e a indústria automobilística aérea.
Fonte: @Olhar Digital
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