Produto vendido por R$100 em parada viralizou e incomodou público.
Uma dúvida rápida: qual é o valor de um combo do Big Mac – a junção de lanche, batata e bebida – nos Estados Unidos? Há quem pense que seja US$ 18 – aproximadamente R$ 98, conforme a cotação desta terça-feira (25) – depois que a imagem do cardápio de uma parada em Connecticut se tornou viral no X em 2023. Isso aconteceu em um posto de descanso, mas esses preços do McDonald’s estão fora da realidade, não é mesmo?
No segundo parágrafo, vamos falar um pouco mais sobre o combo do Big Mac. Imagine saborear um delicioso combo do Big Mac, com seu hambúrguer icônico, batatas crocantes e uma bebida refrescante, por um preço acessível. Com certeza, essa é uma opção irresistível para os amantes de fast food. Afinal, quem não gostaria de desfrutar de um combo do Big Mac por um valor justo e ainda se deliciar com a combinação única de sabores?
Alto executivo McDonald’s fala sobre preço do combo Big Mac
pic.twitter.com/0qq8Ima3ZA— Sam Learner (@sam_learner) July 18, 2023
Agora, quase um ano após a postagem original, um alto executivo do McDonald’s deseja esclarecer alguns pontos importantes. Em uma carta aberta, Joe Erlinger, presidente do McDonald’s EUA, afirmou que o valor de US$ 18 por um combo de Big Mac era uma ‘exceção’ e não a norma em todos os 13.700 restaurantes do país. É relevante destacar que, na realidade, o preço médio desse combo é de US$ 9,29 (R$ 50,64), conforme divulgado em um folheto informativo junto com a carta.
O foco principal aqui não é o fato de quase ninguém pagar cerca de US$ 18 por um combo Big Mac, mas sim a questão levantada sobre os custos dos alimentos de fast-food nos dias atuais. A publicação provocou uma reação em muitas pessoas que estão preocupadas com os preços elevados. Joe Erlinger está atento a essas preocupações e demonstra isso claramente.
Algumas semanas após a divulgação da carta, a empresa anunciou um novo menu com valor de US$ 5 (R$ 27,25). No entanto, é importante ressaltar que essa mudança não ocorreu por acaso. As cadeias de fast-food têm se orgulhado da sua capacidade de aumentar os preços sem afetar significativamente os consumidores, mesmo diante do aumento dos custos operacionais.
Durante o período pós-pandemia, as empresas do setor de fast-food têm destacado em suas chamadas de lucros a facilidade com que conseguiram ajustar os preços, aproveitando o aumento dos salários e as economias acumuladas pelos consumidores durante a pandemia. Embora tenham enfrentado desafios, como a inflação e a necessidade de atrair mais trabalhadores, a realidade é que os lucros continuaram a crescer.
No entanto, a situação mudou e empresas como o McDonald’s estão agora na defensiva. Elas estão justificando os aumentos anteriores aos clientes, reconhecendo a frustração e tentando se distanciar da imagem negativa que algumas postagens nas redes sociais criaram. Joe Erlinger ressalta que, em 2019, o preço médio de um Big Mac nos EUA era de US$ 4,39 (R$ 23,93), enquanto atualmente é de US$ 5,29 (R$ 28,83), representando um aumento de 21%.
Esse aumento de 21% desde 2019 é inferior ao aumento geral de 23% nos preços de bens e serviços, conforme o Índice de Preços ao Consumidor (CPI). Vale ressaltar que os preços de diversos produtos e serviços aumentaram significativamente nesse período. Por exemplo, os custos do seguro automóvel nos EUA subiram mais de 40% desde 2019, de acordo com dados do CPI. As pessoas estão insatisfeitas com esses aumentos, mas ainda não encontraram uma solução definitiva para o problema.
Fonte: © CNN Brasil
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