O volume é resultado do leilão eletrônico da empresa na última semana com preço tabelado.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou recentemente a abertura de um novo edital para aquisição de 36,63 mil toneladas de arroz importado e beneficiado. Essa quantidade faz parte do saldo restante do leilão realizado pela empresa no mesmo dia. O pregão será realizado de forma eletrônica, através da modalidade ‘viva-voz’, em bolsas de mercadorias, marcado para a próxima quinta-feira, 13, às 9 horas, visando garantir o abastecimento do mercado com arroz de qualidade.
O cereal é um alimento fundamental na dieta de muitas pessoas, sendo uma fonte importante de energia e nutrientes. A compra de toneladas de arroz importado pela Conab demonstra a preocupação em manter a oferta desse cereal essencial para a população. A diversidade de opções de arroz disponíveis no mercado contribui para a variedade de pratos que podem ser preparados, atendendo às diferentes preferências e necessidades alimentares.
Edital de Leilão Eletrônico para aquisição de arroz tipo 1, longo fino
O arroz, um importante cereal, será adquirido por meio de um novo edital de leilão eletrônico, realizado pela empresa pública. A safra alvo é a de 2023/24, com a especificação de ser importado e entregue nos locais determinados. O preço tabelado para cada pacote de 5 kg será de R$ 20, com a exigência de que a embalagem contenha a logomarca do governo federal.
O arroz adquirido será destinado aos estados da região Norte, como Amazonas, Rondônia e Roraima, além de outros como Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Santa Catarina e Tocantins. O produto final será disponibilizado ao consumidor com um preço máximo de R$ 4 por quilo.
A aquisição pública de arroz, importado e processado pelo Executivo, tem gerado debates acalorados entre o setor produtivo e o governo federal. O Ministério da Agricultura e a Conab justificam a medida como uma forma de conter a escalada especulativa dos preços do cereal no país, especialmente após as perdas nas plantações gaúchas decorrentes das enchentes.
Entidades ligadas ao agronegócio contestam a necessidade da compra pública, argumentando que não há risco de desabastecimento e que o mercado não precisa de intervenção para se reequilibrar. Paralelamente, o setor move uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a intenção do Executivo de importar 1 milhão de toneladas de arroz.
Essas informações são baseadas em fontes do Estadão Conteúdo, com destaque para a jornalista Isadora Duarte.
Fonte: @ Mercado e Consumo
Comentários sobre este artigo