Os ajustes feitos no programa desde o ano passado impulsionam lançamentos e vendas, com sinais de superaquecimento e financiamentos para compra.
Com uma crescente demanda por moradias acessíveis, o Minha Casa Minha Vida tornou-se um dos programas mais importantes para milhares de famílias em todo o país. A iniciativa, que busca proporcionar condições dignas de habitação, tem sido fundamental para reduzir o déficit habitacional e promover inclusão social.
O Programa habitacional MCMV tem sido um verdadeiro marco na história do país, garantindo não apenas moradia, mas também esperança e segurança para inúmeras pessoas. Com um impacto significativo na economia e na qualidade de vida dos beneficiados, o Minha Casa Minha Vida continua a ser um exemplo de como políticas públicas bem estruturadas podem transformar realidades de forma positiva.
Minha Casa Minha Vida: Programa Habitacional em Crescimento
À medida que o Minha Casa Minha Vida (MCMV) continua a expandir suas operações, sinais de superaquecimento começam a surgir. O acréscimo na ordem de financiamentos para a compra e construção de moradias populares tem sido notável nos últimos anos. Entre janeiro e março de 2024, as contratações consumiram impressionantes R$ 30,6 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Esse valor representa mais que o dobro dos mesmos meses de 2023, quando ficaram em R$ 14,8 bilhões.
No primeiro trimestre deste ano, o número de unidades financiadas atingiu a marca de 134,9 mil, o que sinaliza um crescimento significativo de 52% em relação ao mesmo período do ano anterior, que contabilizou 89,2 mil unidades financiadas. Esse aumento expressivo reflete a demanda e a eficiência do programa em atender às necessidades habitacionais da população de baixa renda.
Para o ano de 2024, o orçamento destinado ao MCMV é de R$ 106 bilhões, divididos em parcelas trimestrais de R$ 26,5 bilhões. No entanto, o consumo de R$ 30,6 bilhões já nos primeiros meses do ano representa um acréscimo de 15% em relação ao previsto para o período, indicando um possível desafio orçamentário no horizonte.
O consultor em habitação popular, José Urbano Duarte, destaca a necessidade de recursos adicionais, estimando um montante entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões para sustentar o programa ao longo do ano. Urbano ressalta que o MCMV está operando em alta demanda, gerando a urgência de um aumento no orçamento para sua continuidade eficaz.
Desde meados de 2023, várias medidas foram implementadas para impulsionar o programa, tais como o aumento do subsídio para aquisição de imóveis, a redução das taxas de juros e o aumento do limite de valores dos imóveis elegíveis. Essas mudanças foram cruciais para estimular o setor imobiliário e facilitar o acesso à moradia para famílias de baixa renda.
A redução da alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) e a introdução do financiamento com uso do ‘FGTS Futuro’ são inovações recentes que visam fortalecer ainda mais o setor imobiliário. Essas iniciativas têm potencial para impulsionar as vendas de imóveis nos próximos meses, conforme previsto por empresas do ramo.
Diante desse cenário de crescimento e demanda crescente, o governo considera a possibilidade de ampliar o orçamento do FGTS destinado ao Minha Casa Minha Vida. A expansão do programa é fundamental para garantir o acesso à moradia digna para milhares de famílias em todo o país, reafirmando o compromisso com a inclusão social e o desenvolvimento urbano sustentável.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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