Magistrado insinuou que suposta vítima teria sido sonsa, alimentando a caça às bruxas no século XXI.
Em um recente veredicto acerca de assédio sexual, dois juízes do tribunal de justiça de Goiás chamaram a atenção para a postura da suposta vítima e questionaram as acusações relacionadas a essa prática condenável.
Além disso, cabe ressaltar a importância de se discutir também a questão da perseguição aos homens em casos de violência de gênero, a fim de promover um debate amplo e inclusivo sobre todas as formas de assédio e abuso. A sociedade precisa estar atenta às diversas facetas desse problema e atuar de forma a combater qualquer tipo de violência, seja ela contra homens ou mulheres.
Assédio Sexual e Perseguição aos Homens: Entenda o Impasse Jurídico
Leia Mais STF adia julgamento de exposição de vida sexual da vítima de estupro O desembargador Silvânio de Alvarenga pontuou que atualmente há uma ‘caça aos homens’ impedindo relações entre homens e mulheres. Também disse que, por namorar um estudante de Direito, a suposta vítima poderia estar planejando ação penal contra o denunciado. ‘Essa caça às bruxas, caça aos homens.
Daqui a pouco não vai ter nenhum encontro. Como você vai ter relacionamento com uma mulher, se não tiver um ‘ataque’? Vamos colocar ‘ataque’ entre aspas.’ Depois, insinuou que a denunciante seria ‘sonsa’. ‘Uma outra pergunta também que eu faço, essa moça aí, ela mesma falou que é ‘sonsa’, ela mesma usou essa expressão, que não está compreendendo a coisa. Se ela não foi muito sonsa nesse.?
No século que a gente está. É outra dúvida’. O desembargador Jeová Sardinha, na mesma oportunidade, afirmou ser ‘cético’ em denúncias de assédio sexual e racismo. Acresceu que vê certo ‘modismo’ nesses tipos de acusações. ‘Eu, particularmente, tenho uma preocupação muito séria com o tal do assédio moral – como gênero sexual, como espécie do gênero – e racismo.
Então, esses dois temas viraram modismos. Não é à toa, não é brincadeira, que estão sendo usados e explorados com muita frequência.’ Veja o momento:
Fonte: © Migalhas
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