Cenário de calamidade: exposição à água dos alagamentos pode resultar em emergência de hepatite A, leptospirose, dengue e doenças diarreicas agudas.
O Ministério da Saúde divulgou, hoje, uma série de diretrizes e orientações para o manejo de cuidados relacionados às enfermidades infecciosas decorrentes da situação de emergência vivenciada pelo Rio Grande do Sul após as inundações ocorridas em maio. As recomendações são aplicáveis a casos de hepatite A, leptospirose, dengue e doenças diarreicas agudas. O objetivo é garantir a saúde da população afetada e prevenir a propagação de doenças.
É fundamental que a população esteja atenta às orientações do Ministério da Saúde para evitar a disseminação de doenças e garantir a segurança de todos. O MS reforça a importância da higiene pessoal e do cuidado com a água e alimentos, especialmente em situações de calamidade pública. A prevenção é a melhor forma de proteger a saúde e o bem-estar da comunidade.
Ministério da Saúde: Orientações para o Cenário de Calamidade
No atual cenário de calamidade enfrentado pela saúde pública, a atenção do Ministério da Saúde é crucial. O diretor substituto do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi), Artur Kalichman, destaca a importância de uma resposta organizada diante dos casos de suspeição e diagnóstico diferencial dessas doenças.
A exposição da população a patógenos transmitidos pela água, como no caso da hepatite A, levanta o alerta para a possibilidade de emergência de doenças e infecções. Isso impactaria significativamente o campo da saúde e a demanda da rede de atenção local, conforme explica Artur.
As orientações do Ministério da Saúde incluem protocolos clínicos para indivíduos com síndrome febril aguda, que pode ser um sinal de infecção pelo vírus A (HAV) da hepatite. Além disso, são fornecidas diretrizes para identificação de sinais de alerta, critérios de internação hospitalar, necessidade de diálise em casos de insuficiência renal, internação em unidades de terapia intensiva, tratamento com antibióticos e fluxos de notificação de casos.
O documento informativo foi elaborado em conjunto pelas secretarias de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), de Atenção Primária à Saúde (Saps) e de Atenção Especializada à Saúde (Saes), em parceria com a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS) e os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e Estadual do Rio Grande do Sul.
Além disso, o documento contou com a contribuição de diversas sociedades de especialidades, como a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Sociedade de Medicina da Família, a Sociedade de Infectologia, a Sociedade de Nefrologia e a Sociedade de Terapia Intensiva. Junio Silva e Ádria Albarado também foram mencionados como colaboradores do Ministério da Saúde.
Fonte: @ Ministério da Saúde
Comentários sobre este artigo