Douglas Luiz fala sobre polêmica entre CBF e Yan Couto por cabelo rosa na seleção, veto ao rosa em entrevista.
O visual inovador do lateral-direito Yan Couto continua sendo o assunto mais comentado na seleção brasileira. Depois de revelar em uma entrevista que recebeu orientações da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para não tingir os cabelos de rosa, a fim de não transmitir a imagem de ‘vacilão’, o meio-campista Douglas Luiz expressou sua opinião sobre o assunto durante a coletiva realizada nesta sexta-feira (14). O jogador do Aston Villa negou a existência de uma ‘cartilha de imagem’ por parte da Confederação, mas destacou que a proibição do rosa nos cabelos foi vista internamente como uma forma de ‘proteção’ ao Yan Couto.
Douglas, inclusive, considerou que foi ‘melhor’ para o colega não adotar a tintura, para que ele possa entrar em campo ‘mais tranquilo’. ‘Na verdade, eu particularmente não tive nenhuma restrição (por parte da CBF em relação ao visual)’, afirmou o volante. A postura da seleção em relação ao visual do canarinho Yan Couto mostra a preocupação do time em manter uma imagem profissional e coesa, mesmo em questões estéticas.
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‘Cada jogador tem o direito de se expressar, de tomar a atitude que quer… A seleção brasileira, como sempre, me respeitou, nunca disse nada’, assegurou o meio-campista.
‘Eu mesmo tenho o cabelo branco. Duas vezes na semana nós temos um barbeiro que vem aqui. Uns fazem tranças, outros pintam o cabelo… Na minha concepção nunca teve esse tipo de restrição’, seguiu.
‘Falo eu agora: é mais uma questão de proteger o Yan Couto mesmo. Hoje em dia tem muito dessas coisas de ficar procurando os mínimos detalhes pra poder colocar a culpa. Eu mesmo falando para o Yan, acho que foi até bom pra ele mesmo, poder entrar em campo mais tranquilo’, complementou.
Tema do Momento: Nota Oficial da CBF Sobre Mudanças Estéticas
Em nota oficial divulgada nesta sexta, a CBF negou qualquer veto a mudanças estéticas e salientou que o foco da entidade é apenas no ‘bom futebol’.
Segundo apurou a ESPN, a nota foi motivada por um incômodo nos bastidores com a repercussão do caso envolvendo o cabelo de Yan Couto.
Institucionalmente, a entidade quis reforçar que não teve ligação direta com o caso com o jogador.
A conversa com o atleta aconteceu através do departamento de seleções, liderado por Rodrigo Caetano, com a comissão técnica de Dorival Júnior.
Fato é que a CBF acabou sendo contestada tanto interna, quanto externamente, já que vinha defendendo a inclusão da pauta do combate à homofobia em sua agenda.
O coletivo de torcidas Canarinhos LGBTQ+, parceiro da CBF e citado no comunicado oficial da entidade, inclusive, enviou ofício cobrando um posicionamento da Confederação sobre o tema.
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Fonte: @ ESPN
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