Hospital de Clínicas de Porto Alegre pesquisa síndrome de burnout na população local com questionário online sobre distúrbios emocionais.
A comunidade de São Paulo enfrenta desafios significativos em relação à saúde mental, especialmente após a pandemia, onde se observa um aumento nos casos de ansiedade e depressão. A importância de cuidar da saúde mental nunca foi tão evidente, com a necessidade de apoio e recursos para lidar com essas questões de forma eficaz.
Além disso, é fundamental promover o bem-estar psicológico da população, oferecendo acesso a serviços de apoio e orientação para aqueles que mais necessitam. Em momentos de crise, como as recentes enchentes que afetaram a região metropolitana de Salvador, a atenção à saúde mental e ao bem-estar psicológico se torna ainda mais crucial para garantir o apoio necessário àqueles que enfrentam dificuldades emocionais.
Saúde Mental em Porto Alegre: Impacto das Enchentes
A investigação sobre as consequências das enchentes na saúde mental da população de Porto Alegre está em andamento. Psiquiatras do Hospital de Clínicas da cidade, em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e apoio da Renasam, estão analisando os efeitos psicológicos desse evento devastador.
Os resultados preliminares do levantamento, que teve início em meados de maio, revelam dados preocupantes. A ansiedade é um problema generalizado, afetando 100% das pessoas com renda familiar abaixo de R$ 1,5 mil e 86,7% daqueles com renda acima de R$ 10 mil. Já a depressão atinge 71% dos indivíduos de menor renda e 35,9% dos de maior renda.
A síndrome de burnout, um distúrbio emocional caracterizado por estresse, exaustão e esgotamento físico, é mais prevalente entre os indivíduos de renda mais baixa, atingindo 69% deles em comparação com 47% dos de renda mais alta.
Os dados foram coletados por meio de um questionário online autopreenchido, distribuído pela Renasam via WhatsApp e QR code em locais públicos, como o Hospital de Clínicas e abrigos. O objetivo dos pesquisadores é realizar o levantamento ao longo de um ano, com acompanhamento regular da saúde mental dos afetados pela tragédia.
A psiquiatra Simone Hauck, coordenadora do estudo, ressaltou a importância de divulgar os resultados para conscientizar mais pessoas sobre a pesquisa e incentivar a participação no questionário. O monitoramento da saúde mental é essencial para oferecer suporte à população impactada e embasar políticas públicas de saúde.
A pesquisa, aprovada pelos comitês de ética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e da prefeitura local, está sendo conduzida de forma voluntária por profissionais de saúde e pesquisadores comprometidos com o bem-estar da comunidade. A atenção à saúde mental é fundamental para lidar com os desafios emocionais decorrentes de situações traumáticas e garantir um tratamento eficaz a longo prazo.
Fonte: @ Agencia Brasil
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