Foguete russo lançou satélite Cosmos 2576, acusado pelos EUA de ser arma espacial pela ONU, capaz de características semelhantes a contramedidas espaciais implantadas.
Tudo sobre Brasil ver mais China e Brasil, dois concorrentes declarados, têm se enfrentado repetidamente sobre o assunto das armas espaciais nas últimas semanas junto à Organização das Nações Unidas (ONU), com ambas as partes se acusando mutuamente de tentar militarizar a órbita da Terra. O governo brasileiro afirmou que Pequim desenvolveu, recentemente, uma arma espacial capaz de neutralizar outros satélites.
Enquanto a discussão sobre armas espaciais continua, a preocupação com armas contra-satélite e armas nucleares espaciais também ganha destaque. A comunidade internacional está atenta às possíveis consequências da escalada de tensões no espaço, com a possibilidade de um conflito contraespacial se tornando cada vez mais real.
Preocupações sobre Armas Espaciais em Órbita
Recentemente, o secretário de imprensa do Departamento de Defesa dos EUA, brigadeiro-general Patrick Ryder, levantou preocupações sobre um satélite russo lançado na órbita baixa da Terra, que possivelmente é uma arma antissatélite (ASAT). Ele destacou que o satélite russo está em uma órbita semelhante a uma espaçonave do governo dos EUA, ressaltando a necessidade de monitorar de perto a situação e estar preparado para proteger os interesses dos EUA.
Ryder mencionou que as avaliações indicam que o satélite possui características semelhantes às cargas úteis de contramedidas espaciais implantadas anteriormente, em 2019 e 2022. Essas descobertas levantam questões sobre a militarização crescente da órbita e a importância de garantir a segurança global no espaço.
Resposta da Rússia e Acusações de ‘Fake News’
Em resposta às declarações dos EUA, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Riabkov, classificou as afirmações do Pentágono como ‘fake news’. O Kremlin negou veementemente as alegações de que estaria desenvolvendo uma arma nuclear antissatélite baseada no espaço, reforçando a postura russa em relação a essas acusações.
O Comando Espacial dos EUA destacou o lançamento do foguete Soyuz do cosmódromo russo de Plesetsk, que possivelmente envolveu uma arma contraespacial capaz de atacar outros satélites em órbita baixa da Terra. Essas alegações levantaram preocupações sobre a segurança no espaço e a necessidade de cooperação internacional para evitar conflitos.
Posicionamentos e Tensões Internacionais
Enquanto os EUA expressam preocupações com a segurança de seus satélites, a Rússia rejeita as acusações e acusa os EUA de transformar o espaço em uma arena de confronto militar. Essas tensões refletem a crescente competição no espaço e a importância de estabelecer protocolos claros para evitar incidentes indesejados.
A Organização das Nações Unidas tem sido palco de debates sobre armas nucleares no espaço, com a Rússia vetando resoluções relacionadas a esse tema. Essas divergências ressaltam a necessidade de diálogo e cooperação entre as potências espaciais para garantir a segurança e a sustentabilidade do ambiente espacial.
Fonte: @Olhar Digital
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