Nos primeiros 30 dias, houve ações emergenciais, centralização das compras e parcerias institucionais com o Grupo Hospitalar Conceição (GHC).
O Comitê Gestor, em seus primeiros 30 dias de atuação, finalizou a implantação de medidas de urgência, dando início à etapa de centralização das compras e fortalecimento das parcerias institucionais. Neste momento, o Ministério da Saúde assumirá a liderança na coordenação, em conjunto com a Ebserh, GHC e Fiocruz, para a reestruturação da administração hospitalar.
Essa iniciativa representa um passo significativo na remodelação da infraestrutura de saúde do país, visando uma maior eficiência e qualidade no atendimento. A reorganização dos processos internos e a busca por sinergias entre as instituições parceiras serão fundamentais para alcançar resultados ainda mais positivos no setor da saúde.
Avanço na Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro
Nesta terça-feira (23), a pasta anunciou a extensão dos trabalhos do Comitê Gestor por mais 30 dias, reforçando o compromisso com a reorganização e fortalecimento dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, juntamente com o secretário de Atenção Especializada, Adriano Massuda, e o coordenador do Comitê Gestor dos Hospitais Federais, Nilton Pereira, compartilharam as próximas etapas em uma entrevista.
A ministra salientou a importância da centralização das compras e da busca por parcerias institucionais para a remodelação dos hospitais. Ela afirmou que o governo manterá a coordenação do programa de reestruturação, alinhado com os princípios do SUS. O modelo definitivo de gestão será delineado após uma detalhada fase de análise e diálogo com os envolvidos.
Durante a transição de gestão, em janeiro de 2023, foram identificados problemas significativos nos hospitais, conforme relatado por Nísia Trindade. A ação emergencial realizada resultou na reabertura de leitos e contratação de profissionais, elevando as taxas de internações e atendimentos ambulatoriais.
Adriano Massuda mencionou a detecção de 593 leitos fechados, infraestrutura inativa, falta de insumos e medicamentos, além de déficit de profissionais. Através das readequações implementadas, houve um acréscimo de 22% nas internações hospitalares e um adicional de 10% nos atendimentos ambulatoriais em comparação ao ano anterior.
A gestão de pessoas foi uma das áreas prioritárias de intervenção, com a convocação de profissionais e a prorrogação de contratos temporários. A mesa de negociação foi estabelecida para abordar as demandas dos colaboradores dos hospitais federais.
A reestruturação abrangeu também a infraestrutura das unidades, com a doação de equipamentos hospitalares, incluindo ventiladores pulmonares e mesas cirúrgicas. Atualmente, os Hospitais Federais do Rio de Janeiro desempenham um papel crucial nas ações de média e alta complexidade, como transplantes renais e oncologia pediátrica.
A contínua atuação em direção à reorganização dos hospitais visa garantir que eles estejam plenamente capacitados para atender às necessidades da população, alinhados com os princípios do SUS. Essa jornada de readequação demanda esforços conjuntos e uma visão compartilhada em prol da saúde pública.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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