Como os jovens lidam com educação financeira? Comportamento e maturidade são essenciais para decisões corretas. Os idosos são conservadores, os jovens, mais agressivos.
No mês de maio, decidi explorar novas formas de investimentos. Não, não estou falando de esquemas mirabolantes; o objetivo era aprender mais sobre o mundo das finanças. Prefiro chamar essa jornada de busca por conhecimento. Tudo começou quando me deparei com um artigo do renomado especialista em investimentos, Gustavo Cunha, que compartilhava insights sobre estratégias inovadoras para multiplicar o patrimônio.
Em meio a tantas opções de aplicações financeiras, fiquei intrigado com a diversidade de oportunidades disponíveis no mercado. Aprendi que, assim como o Gustavo, é possível alcançar resultados surpreendentes ao desafiar as convenções tradicionais. O segredo está em manter-se informado e buscar constantemente novas formas de potencializar os investimentos. A educação financeira é a chave para construir um futuro sólido e próspero.
Reflexões sobre Investimentos e Comportamento Financeiro
Ele demonstrava ser mais agressivo à medida que envelhecia, surpreendendo muitos. Refletindo sobre isso, escrevi um artigo concordando que a ideia tradicional de que os jovens são mais propensos a correr riscos carece de um aspecto crucial: a educação financeira e a maturidade necessárias para lidar com decisões de investimento. Modifiquei um pouco a perspectiva do Gustavo.
As teorias geralmente partem do pressuposto de que mantemos o mesmo nível de maturidade dos 18 aos 80 anos. Cheguei à conclusão de que talvez seja benéfico ter jovens conservadores que possam se tornar idosos muito agressivos, desde que preservem seu capital até adquirirem conhecimento.
Nossa série de artigos não parou por aí. Desafiei minha colega Ana Leoni, também colunista do Valor Investe, a abordar o tema nas redes sociais. Ela trouxe perspectivas interessantes sobre a percepção de risco das pessoas, destacando que cada indivíduo interpreta o risco de maneira única.
Ana ressaltou que fatores como idade, contexto familiar, situação econômica e personalidade influenciam a relação das pessoas com o dinheiro e a percepção de risco, independentemente da idade. A combinação dos artigos do Gustavo, o meu e o da Ana me deixou satisfeito em compreender a faixa etária dos 18 aos 80 anos.
A teoria clássica que enfatiza que ser jovem é sinônimo de disposição para correr riscos é simplista. Ignora-se frequentemente o papel do conhecimento como um fator que auxilia na tomada de riscos à medida que se adquire experiência. Além disso, outros elementos influenciam a percepção de risco, independentemente do envelhecimento ou do conhecimento.
Agora, surge a questão: o investimento é um tabu para menores de 18 anos? Decidi investigar empiricamente. Com duas filhas pequenas e sobrinhos adolescentes, além de amigos com filhos, utilizei essa realidade como base.
Observando minha filha mais nova, Cora, de 3 anos, percebo que sua maior vantagem é a falta de compreensão sobre risco e retorno. Os pais cuidam de todos os seus aspectos, e ela é suprida de tudo de forma simples, acessível e gratuita. O dinheiro é algo mágico para ela, já que suas necessidades são facilmente atendidas.
No entanto, mesmo nessa idade, ela já reconhece as limitações financeiras, seja em uma loja de brinquedos ou em um restaurante. A criança lida com essas restrições de uma única maneira: através de choro e frustração. Mas essa tristeza logo é substituída por algo mais interessante, mostrando como essa fase é mais de descobertas e aprendizado.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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