Política requer articulação entre governos e termos como capacidade, geração, atividade econômica, programas populares e solidários, abastecimento e agropecuária.
A expansão da Agricultura Urbana tem se mostrado uma alternativa viável para promover a produção de alimentos nas cidades. A implementação de políticas que incentivem a prática da Agricultura Urbana pode contribuir significativamente para a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental. Além disso, a Agricultura Urbana pode ser uma importante fonte de renda para comunidades locais, fortalecendo a economia regional.
A produção de alimentos por meio da Agricultura Urbana e periurbana é essencial para garantir o acesso a uma alimentação saudável para toda a população. Aproximar a produção de alimentos do consumo nas áreas urbanas pode reduzir os custos logísticos e promover a autonomia alimentar das comunidades. Investir na Agricultura Urbana é investir no bem-estar das cidades e na qualidade de vida de seus habitantes.
Agricultura Urbana: Potencial e Desafios
A Agricultura Urbana e Periurbana (AUP) é uma atividade agrícola e pecuária que se desenvolve nas áreas urbanas e nos arredores das cidades. Especialistas afirmam que o potencial dessa nova política é significativo, mas sua efetivação depende de incentivos públicos e da cooperação entre os governos federal, estaduais e municipais. A Lei Nº 14.935 define claramente os objetivos da AUP, que incluem ampliar a segurança alimentar e nutricional das populações urbanas vulneráveis, bem como gerar alternativas de renda e atividade ocupacional para os habitantes urbanos e periurbanos.
A articulação com programas de abastecimento e compras públicas destinadas a escolas, creches, hospitais e outros estabelecimentos públicos é essencial para o sucesso dessa política. A diretora de Pesquisa do Instituto Escolhas, Jaqueline Ferreira, destaca o potencial de crescimento do setor, ressaltando a importância de visibilizar a agricultura que já ocorre nas cidades.
Jaqueline Ferreira aponta que, embora a agricultura seja uma atividade econômica historicamente associada ao meio rural, muitos produtores urbanos enfrentam dificuldades para acessar políticas públicas, como crédito e regularização dos empreendimentos. No entanto, o setor apresenta uma grande capacidade de geração de empregos e renda, especialmente em áreas periféricas vulneráveis.
Estudos realizados pelo Instituto Escolhas revelam que a expansão da Agricultura Urbana poderia beneficiar significativamente a população. Em cidades como Curitiba, Recife e Rio de Janeiro, a implementação de novas unidades produtivas poderia abastecer cerca de 300 mil pessoas anualmente com alimentos frescos e saudáveis. Em Belém, a prática tem potencial para alimentar 1,7 milhão de pessoas com legumes e verduras, superando a população local.
A legislação em vigor traz benefícios como a redução do desperdício de alimentos, a diminuição dos custos de produção e o aumento da segurança alimentar em áreas vulneráveis. Na Região Metropolitana de São Paulo, a agricultura orgânica nas áreas periurbanas poderia gerar até 180 mil empregos, sem a necessidade de avançar sobre áreas de preservação ambiental.
Diante desse cenário, fica evidente o potencial transformador da Agricultura Urbana e Periurbana para as cidades brasileiras. Com o apoio adequado e a conscientização da importância dessa atividade, é possível promover o desenvolvimento econômico sustentável e a segurança alimentar de milhares de pessoas em todo o país.
Fonte: @ Agencia Brasil
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