Cria-se evento democrático à margem da assembleia da ONU para discutir nova proposta internacional diante do aumento da intolerância e crescimento de movimentos extremistas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está planejando uma abordagem internacional para lidar com a ascensão de correntes de extrema-direita em escala global. Lula pretende congregar líderes considerados ‘democratas’ em um encontro paralelo à Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), agendada para setembro, na cidade de Nova York.
Essa iniciativa surge em meio à preocupação crescente com a disseminação do ultraconservadorismo e do radicalismo de direita em diversas nações. Lula busca fortalecer a cooperação entre governos comprometidos com valores democráticos e resistir à influência de grupos e indivíduos alinhados com essa ideologia radical. É essencial unir esforços para enfrentar os desafios representados pela ascensão da extrema-direita e promover a defesa da democracia em escala global.
Novo período político e a ascensão da extrema-direita
Estamos testemunhando uma nova proposta internacional no cenário político mundial, com movimentos extremistas de extrema-direita ganhando destaque em diversos países. O crescimento dessas ideologias radicais, marcadas pelo ultraconservadorismo e radicalismo de direita, tem levado a um aumento da intolerância e violência em várias partes do mundo.
A ascensão da extrema-direita nos Estados Unidos e América do Sul
Durante um evento democrático à margem no Capitólio dos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021, apoiadores de Donald Trump invadiram o local em uma tentativa de reverter a derrota eleitoral do ex-presidente, o que foi visto como uma afronta à democracia. Essa situação evidenciou a fragilidade das instituições diante do extremismo de direita, que tem se fortalecido ao redor do mundo.
O presidente Lula destacou como, há algumas décadas, a América do Sul era predominantemente governada por líderes comprometidos com ideais de esquerda e justiça social. No entanto, o cenário mudou com o avanço da extrema-direita, que promove a xenofobia, racismo, perseguição a minorias e pautas conservadoras retrógradas. Essa mudança de paradigma tem colocado o Brasil em destaque nesse contexto.
Desafios e perspectivas para a democracia no Brasil
Lula ressaltou a importância de fortalecer as instituições democráticas, mesmo diante das pressões da extrema-direita, que o considera persona non grata. Ele apontou para a necessidade de enfrentar esses movimentos de forma política e diplomática, aproveitando o otimismo nas relações internacionais do Brasil para promover discussões profundas sobre o tema.
No âmbito das relações com países sul-americanos, Lula mencionou a Argentina, onde o presidente Javier Milei, figura da extrema-direita, assumiu o poder. Apesar das tensões e da ameaça de cortar relações durante a campanha eleitoral, o Brasil busca manter um diálogo construtivo com governos de diferentes orientações políticas na região.
Durante esses encontros e discussões, o presidente Lula demonstra o compromisso com a democracia e a busca por fortalecer as bases institucionais diante dos desafios representados pelo avanço da ideologia radical de extrema-direita em nível global. Essa postura marca sua atuação nos fóruns internacionais e seu papel como protagonista na defesa dos valores democráticos.
Fonte: @ Agencia Brasil
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