Defesa alegou crime premeditado com imagens de câmara, dívidas de aluguel, valores ao proprietário na região central de Alta Floresta, pedindo conversão da prisão.
Os pecuaristas Marcelo e Carolina, suspeitos de um duplo assassinato na pequena cidade de Juranda, no Paraná, foram detidos pela polícia local após intenso trabalho de investigação. O casal se entregou às autoridades na tarde de ontem, surpreendendo a população.
A polícia segue investigando o crime de morte e coletando provas para esclarecer os detalhes dos dois assassinatos cometidos na região. A comunidade local está chocada com o acontecimento e clamando por justiça. A prisão dos suspeitos traz um pouco de alívio para as famílias das vítimas e para a cidade afetada por essa tragédia.
Duplo Assassinato: Trama Revelada pelas Imagens de Câmera de Segurança
No cenário sombrio de um homicídio duplo, Inês protagonizou o crime de morte filmado pelas câmeras de segurança. A mulher disparou os tiros fatais que ceifaram a vida de Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo, em um domingo marcado pela tragédia. Num desdobramento sinistro, Bruno, acompanhando a mãe, carregava consigo uma espingarda calibre 12, intensificando a gravidade do acontecimento.
A Polícia Civil de Peixoto de Azevedo lançou luz sobre o brutal evento, revelando que os dois idosos foram vítimas fatais de um atentado cometido por engano. O alvo do crime de morte era o proprietário da residência onde a fatídica confraternização ocorria, um fato que choca pela sua imprevisibilidade e crueldade.
Antes do desfecho trágico, registros policiais apontam que Inês e Bruno haviam comunicado supostas ameaças recebidas devido a pendências financeiras, relacionadas a dívidas de aluguel. Os indícios apontam que mãe e filho estavam em débito com o dono da casa onde os dois assassinatos se consumaram, lançando uma sombra de tensão no trágico desenrolar dos acontecimentos.
Os laços do crime se estendem além dos perpetradores confessos. A prisão de Marcio Ferreira Gonçalves e seu irmão, Eder Gonçalves Rodrigues, arremessou novas revelações sobre a trama. O cenário da prisão, situado na região central de Alta Floresta, revela a profundidade das ramificações do crime, distante geograficamente dos acontecimentos em Peixoto de Azevedo.
O delegado Thiago Marques Berger, em meio à investigação, encaminhou a solicitação de conversão da prisão em flagrante para preventiva, sinalizando a extensão e complexidade do caso. Márcio, esposo da pecuarista Inês e padrasto de Bruno, surge como figura crucial na rota de fuga após o crime, conduzindo a Ford Ranger que carregava os culpados.
Eder, por sua vez, teria revelado sua participação no crime, confessando ter adentrado a residência onde se deram os fatídicos eventos, ao lado de Inês e Bruno. A trama sombria do homicídio duplo se desdobra, revelando camadas de tragédia e conflito em meio aos personagens agora enredados na teia da investigação.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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