Namorada oferece cerveja ao casal, entra elevador, homem fecha olhos, mulher malha academia, laudo aponta morte.
Uma jovem é acusada de ter assassinado o namorado com veneno e ter permanecido por dias junto ao corpo da vítima em sua residência no bairro de Perdizes, Zona Oeste de São Paulo. O corpo do estudante João Pedro da Silva foi descoberto em avançado estado de decomposição. Os vizinhos notaram um odor forte e perturbador, o que os levou a chamar a polícia.
As autoridades estão investigando o caso para entender os motivos que levaram a jovem a cometer esse crime brutal. A família do namorado está em choque com a trágica perda e busca por respostas sobre o que aconteceu naquela fatídica noite. A vítima merece justiça e seu nome não será esquecido.
Novos Detalhes do Caso: Namorado Envenenado pela Namorada
As imagens do circuito interno do prédio revelam os últimos momentos de Ormond com vida ao lado de sua namorada, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, no elevador. Enquanto ele segura um prato, a mulher oferece uma cerveja. O casal se beija em seguida.
Minutos depois, o casal entra novamente no elevador, mas desta vez Ormond parece mal. Ele se apoia no espelho e fecha os olhos, começando a tossir sem parar. O registro foi feito às 17h do dia 17 de maio. Três dias depois, o empresário foi encontrado morto.
Júlia é apontada como a principal suspeita do crime, sendo acusada de planejar o envenenamento do namorado. A polícia afirma que ela conviveu com o cadáver durante o fim de semana para roubar a vítima. No dia 18 de maio, Júlia é vista sozinha no elevador, colocando itens no carro de Ormond.
No dia seguinte, ela vai à academia do prédio para malhar. Em seguida, é vista novamente no elevador com dois celulares. Mais tarde, na portaria, ela espera o cartão da conta conjunta que abriu com Ormond. O laudo indica que a morte do empresário ocorreu entre três e seis dias antes de ser descoberta, com vestígios de líquido achocolatado em seu sistema digestivo.
A investigação revela que Júlia comprou medicamento controlado antes da morte de Ormond. Ela prestou depoimento à polícia, alegando que o namorado serviu seu café da manhã no dia 20 de maio, o que é contestado pela necropsia. O delegado Marcos Buss descreve o caso como ‘aberrante’, destacando a frieza da suspeita ao permanecer no apartamento com o cadáver.
Além disso, há indícios de que Suyane Breschak, que se apresenta como cigana, também esteve envolvida no crime.
Fonte: @ Hugo Gloss
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