Omni compra 4,99% da operadora de cartões, que adquiriu a Credz, visando sinergia e expansão rápida do volume de operações.
No início de maio, a DM experimentou um crescimento exponencial em seus quase 22 anos de trajetória. Com a parceria da Vinci Partners, a organização finalizou a fusão com um de seus principais concorrentes, a Credz, que passava por momentos difíceis após não cumprir acordos referentes a seus débitos.
Esse momento marca uma nova fase de expansão e desenvolvimento para a DM, que agora se destaca ainda mais no mercado. O crescimento contínuo da empresa, aliado à sua visão estratégica, promete impulsionar sua evolução no setor nos próximos anos. passo crucial para a justiça
Crescimento e Expansão da DM como Operadora Independente
A operação, prevista pelo NeoFeed, em conjunto com outras negociações realizadas nos últimos 12 meses, solidificou a DM como a principal operadora independente de cartões private label do Brasil. A empresa triplicou significativamente seu volume de carteira, ultrapassando a marca de R$ 4,1 bilhões e mais de R$ 3,2 bilhões em receita anualizada. O rápido crescimento chamou a atenção da Omni. Reconhecida por sua atuação financeira com veículos, a empresa tornou-se recentemente sócia minoritária da DM, adquirindo 4,99% do capital social, em um movimento estratégico visando o desenvolvimento futuro da operadora de cartões e possíveis parcerias operacionais.
Desenvolvimento da DM e Interesse da Omni em Parcerias Operacionais
‘Acreditamos que a DM está em um processo de evolução muito singular, realizando diversos investimentos e demonstrando habilidade em aprimorar suas operações e agregar valor’, afirma Heverton Peixoto, CEO da Omni, em entrevista ao NeoFeed. ‘Entendemos que este é apenas o início de um player que está destinado a liderar o segmento, e temos interesse em obter ganhos com essa operação.’ Os detalhes financeiros da transação, recentemente aprovada pelo Banco Central, não foram divulgados.
A entrada da Omni resultou em uma diluição marginal dos atuais acionistas, proporcional ao investimento feito pela empresa. O maior deles, Denis Correia, fundador e CEO da DM, manteve sua participação, assim como a Vinci, que investiu R$ 100 milhões na DM em 2022. O tamanho da participação da Vinci, com R$ 69 bilhões sob gestão, não foi revelado. Segundo Correia, a DM não estava ativamente buscando investidores, mas vinha sendo abordada por potenciais interessados e está considerando a entrada de novos sócios.
Expansão da DM e Novas Perspectivas com a Omni como Sócia
‘Com o mercado observando os acontecimentos na empresa, estamos recebendo abordagens e acreditamos que faz sentido atrair novos investidores, visando a consolidação do mercado no futuro’, destaca Correia. A decisão de aceitar a Omni como acionista baseia-se na longa história de parceria entre as empresas. Fundada em 2002, a DM se aproximou da Omni em 2005, quando a empresa buscava ingressar no mercado de cartão de crédito, enquanto a DM possuía expertise no setor, mas carecia de recursos para expandir.
Os recursos provenientes da Omni serão destinados para fortalecer o capital da DM e apoiar as aquisições realizadas pela empresa. Além da Credz, a DM adquiriu a FortBrasil em abril do ano passado e a UZE em junho de 2023, consolidando sua posição no mercado de cartões private label. As conversas e negociações entre as empresas refletem um passo significativo no crescimento e desenvolvimento da DM como operadora independente de destaque no setor.
Fonte: @ NEO FEED
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