A agressão ocorreu no posto de saúde da Asa Norte, quando a profissional de saúde pediu mantimento do protocolo de prevenção. A agressora foi detida para exame de corpo de delito.
Uma enfermeira grávida foi agredida por uma paciente em uma unidade de saúde da rede pública na região central de São Paulo na última sexta-feira, 05. O ataque aconteceu durante o atendimento da profissional de saúde, que solicitou à paciente que respeitasse o distanciamento sugerido pelo protocolo de segurança contra a covid-19. A ocorrência foi registrada na delegacia local como violência física.
Apesar do ocorrido, a profissional grávida seguiu atendendo suas pacientes com dedicação e compromisso. O episódio serve como alerta para a importância de manter o respeito e a empatia no ambiente de atendimento às gestantes e demais pacientes. A violência contra profissionais de saúde, especialmente quando estão grávidas, é inaceitável e deve ser combatida com rigor pelas autoridades competentes.
Grávida: Paciente agride médica em consulta no DF
Conforme a gestante relatou ao Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, a paciente, ao adentrar no consultório, simplesmente pegou uma cadeira e se sentou muito próxima da profissional. A médica, então, educadamente pediu para que a paciente mantivesse uma certa distância, seguindo o protocolo de prevenção da covid-19 e também levando em consideração o fato de ela estar grávida.
Nesse momento, a gestante reagiu, dando um tapa na médica, que imediatamente gritou por socorro. Outros médicos presentes no local tiveram que intervir. ‘A paciente já adentrou o consultório extremamente estressada e, ao ser solicitado que mantivesse uma distância segura, se irritou e partiu para cima da profissional’, relatou o presidente do Sindicato dos Médicos do DF, Gutemberg Fialho.
‘Outros profissionais precisaram adentrar o consultório para separar a paciente da médica, que acabou ferida.’ A profissional de saúde foi submetida a um exame de corpo de delito, enquanto a agressora foi encaminhada para a 5ª DP.
Segurança nos postos de saúde: Sindicalista critica falta de medidas preventivas
De acordo com a polícia, a agressora, de 42 anos, já possuía passagens anteriores por atos violentos. ‘Essa situação reflete a realidade do serviço de saúde que o sindicato tem denunciado diariamente: longas esperas de até oito ou doze horas por atendimento, escassez de profissionais de saúde e ausência de segurança’, enfatizou Fialho.
O caso ilustra a importância da segurança nos postos de saúde da rede pública, bem como a necessidade de seguir o protocolo de prevenção em tempos de pandemia. A violência contra profissionais de saúde, especialmente contra uma grávida, é inaceitável e deve ser tratada com rigor pela justiça. A paciente envolvida na agressão deve responder pelos seus atos, garantindo a integridade daqueles que estão na linha de frente no combate à covid-19.
Profissionais de saúde em risco: Sindicalista denuncia falta de segurança
Fonte: © Notícias ao Minuto
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