Viajar em julho para cinco grandes capitais custará mais devido a menos voos e destinos; no Salgado Filho, Rio de Janeiro teve aumento de quase quatro vezes na tarifa média 2023.
Com as fortes chuvas que castigaram o Rio Grande do Sul, encontrar passagens aéreas para a região de Porto Alegre se tornou uma tarefa complicada e dispendiosa. Os moradores locais e visitantes enfrentam dificuldades para garantir suas passagens aéreas devido às condições climáticas adversas.
Além disso, as altas tarifas aéreas praticadas durante esse período de calamidade dificultam ainda mais o acesso à região. Encontrar bilhetes aéreos com preços acessíveis se tornou um desafio extra para quem precisa se deslocar para Porto Alegre. A situação demanda atenção e soluções urgentes para garantir a mobilidade de todos os envolvidos. transportes públicos no Rio de Janeiro
Impacto do fechamento do Aeroporto Salgado Filho nas tarifas aéreas
Sem o aeroporto Salgado Filho – fechado sem data para reabertura, o preço das passagens aéreas disponíveis disparou. A abertura da Base Aérea de Canoas para os voos comerciais foi um alívio para os moradores da Região Metropolitana de Porto Alegre, que voltaram a ter ligação aérea com o restante do Brasil e do mundo. Estar conectado, porém, não significa que é possível pagar. Aos porto-alegrenses, viajar nas férias em julho para cinco das principais capitais brasileiras custará pelo menos o dobro da tarifa média de 2023. Para o Rio de Janeiro, os bilhetes disponíveis custam quase quatro vezes mais que o valor pago no ano passado. Em julho de 2023, a tarifa média entre Porto Alegre e o Rio de Janeiro (Santos-Dumont ou Tom Jobim) ficou em R$ 476,05 por trecho. O dado é da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e já está atualizado pela inflação do período. Uma pesquisa nas três companhias aéreas domésticas que operam em Canoas (Azul, Gol e Latam) mostra que o mesmo trecho custa, agora, R$ 1.828,50 por trecho. A pesquisa usou como datas de referência ida na segunda-feira, 22 de julho, e retorno uma semana depois, em 29 do mesmo mês. Na comparação com a tarifa média do ano passado, o aumento para o Rio de Janeiro é de 284%. Variações semelhantes são vistas em outros destinos. São Paulo está 233% mais caro: R$ 1.503 o trecho em 2024 contra R$ 451 no ano passado. Canoas a Brasília tem aumento de 213%, Fortaleza está 103% mais caro e Salvador, 95%. Mesmo fora da alta temporada das férias de julho, o aumento também é expressivo. Para a última semana de agosto, os preços disponíveis para as cinco capitais também subiu: de 53% para Salvador a 108% para o Rio. Executivos do setor aéreo reconhecem que os preços elevados são resultado de uma operação excepcional. Com capacidade limitada, o número de voos e destinos disponíveis despencou. Os preços, por sua vez, dispararam. Em 2023, o aeroporto de Porto Alegre operava média de 550 voos semanais. Hoje, a Base Aérea de Canoas pode operar apenas 35 voos por semana – uma redução de 93%. Há promessa de aumento da 84 voos semanais, mas ainda não há novidade sobre isso. Destinos antes e depois Com essa restrição em Canoas, o número de destinos foi reduzido a, basicamente, um: São Paulo. Antes da tragédia climática, o Salgado Filho tinha uma 21 destinos domésticos, com voos diretos para Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Joinville, Navegantes, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e São Paulo (Congonhas e Guarulhos). Havia, ainda, nove destinos regionais entre cidades gaúchas. Porto Alegre também tinha quatro destinos internacionais: Cidade do Panamá, Lima, Lisboa e Santiago.
Desafios logísticos e financeiros com as tarifas aéreas em 2024
A situação atual das passagens aéreas em Porto Alegre e região metropolitana revela um cenário desafiador no transporte aéreo. Com o fechamento do Aeroporto Salgado Filho e a limitação da Base Aérea de Canoas, o acesso aéreo tornou-se um desafio logístico e financeiro para os viajantes. As tarifas aéreas dispararam, tornando as viagens mais caras e inacessíveis para muitos passageiros. A alta demanda e a baixa oferta de voos contribuíram para o aumento exorbitante dos preços das passagens aéreas, impactando diretamente o bolso dos consumidores. A tarifa média de 2023 serve como referência para comparar os valores atuais, que chegam a ultrapassar em até quatro vezes o custo anterior. O trecho entre Porto Alegre e o Rio de Janeiro é um exemplo claro dessa disparidade, com um aumento de 284% no valor das passagens. Outros destinos também apresentam aumentos significativos, como São Paulo, Brasília, Fortaleza e Salvador. Mesmo fora da temporada de férias, os preços continuam elevados, dificultando o acesso aéreo para diversas cidades do Brasil. A situação é reflexo da redução drástica na capacidade de voos e destinos disponíveis, causando um desequilíbrio no mercado de transporte aéreo. A promessa de aumento no número de voos em Canoas traz uma esperança de normalização, mas ainda não há confirmação sobre essa melhoria. Enquanto isso, os passageiros enfrentam desafios financeiros para garantir sua mobilidade aérea, tendo que lidar com tarifas aéreas exorbitantes e uma oferta limitada de voos. A conectividade aérea entre Porto Alegre e outras cidades do Brasil está comprometida, exigindo soluções urgentes para restabelecer um equilíbrio no setor de transporte aéreo.
O impacto das tarifas aéreas nas viagens em 2024
As passagens aéreas se tornaram um desafio financeiro para os passageiros que buscam viajar de Porto Alegre para outras cidades do Brasil em 2024. Com o fechamento do Aeroporto Salgado Filho e a abertura limitada da Base Aérea de Canoas, os preços das passagens dispararam, tornando as viagens aéreas um luxo inacessível para muitos. A tarifa média de 2023 serve como base de comparação para os valores atuais, que chegam a ser até quatro vezes mais caros em alguns trechos. O aumento exorbitante dos preços das passagens aéreas é resultado da alta demanda e da baixa oferta de voos, o que gera um desequilíbrio no mercado de transporte aéreo. O trecho entre Porto Alegre e o Rio de Janeiro é um exemplo claro desse impacto, com um aumento de 284% no valor das passagens. Outros destinos também apresentam aumentos expressivos, como São Paulo, Brasília, Fortaleza e Salvador. Mesmo fora da temporada de férias, os preços das passagens continuam elevados, dificultando o acesso aéreo para diversas cidades do Brasil. A situação atual evidencia os desafios logísticos e financeiros enfrentados pelos passageiros, que precisam lidar com tarifas aéreas exorbitantes e uma oferta limitada de voos. A promessa de aumento no número de voos em Canoas traz uma esperança de normalização, mas ainda não há confirmação sobre essa melhoria. Enquanto isso, os passageiros precisam encontrar alternativas para garantir sua mobilidade aérea, diante de um cenário de incertezas e dificuldades no transporte aéreo.
Fonte: © CNN Brasil
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