OMS avalia Gaza: pausas humanitárias anunciadas, cobertura adequada, estratégia de saúde adotada, sequenciamento genômico confirmado.
Uma iniciativa de vacinação contra a poliomielite na Cidade do Rio de Janeiro está prevista para iniciar no próximo sábado (2), contando com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e do Ministério da Saúde. A vacinação será fundamental para proteger as crianças da região e prevenir a propagação da doença.
Além disso, a imunização contra o sarampo também será oferecida durante a campanha de vacinação, garantindo uma cobertura ampla e eficaz. A imunização é essencial para manter a saúde da população e evitar surtos de doenças contagiosas. É importante que todos estejam conscientes da importância da vacinação para a proteção individual e coletiva.
Vacinação: Estratégia e Cobertura Adequada
Ainda assim, existe a preocupação de que o prazo de três dias, estabelecido para cada uma das duas etapas de vacinação, possa não ser suficiente para atingir a meta de 90% de cobertura. O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, expressou essa inquietação.
Por conta das condições inseguras na região, com estradas e estruturas danificadas, populações se deslocando e sendo realojadas, é provável que três dias para cada etapa não sejam adequados para alcançar a cobertura necessária.
Durante uma entrevista à imprensa, Tedros ressaltou que a cobertura vacinal será monitorada ao longo da campanha e foi decidido que a vacinação será prolongada por um dia, se necessário.
A estratégia adotada pelas entidades envolvidas é iniciar a vacinação pelo centro de Gaza, seguido pelo sul e, por fim, o norte. É fundamental proteger as equipes de saúde para garantir uma vacinação segura.
Pediu-se a todas as partes interessadas que assegurem a segurança desses profissionais, das unidades de saúde e das crianças.
Imunização: Pausas Humanitárias e Sequenciamento Genômico Confirmado
Pausas humanitárias são consideradas benéficas, mas, nos dias atuais, a única solução para proteger as crianças de Gaza é um cessar-fogo. A paz é o melhor remédio.
Na semana passada, a OMS confirmou o primeiro caso de pólio na Faixa de Gaza em 25 anos. Um bebê de 10 meses, residente na cidade palestina de Deir al-Balah, na região central do território, foi diagnosticado com a doença.
O sequenciamento genômico revelou que o vírus está relacionado à variante do poliovírus tipo 2, identificada em amostras ambientais coletadas em junho em águas residuais de Gaza.
A criança, que apresentou paralisia na perna esquerda, encontra-se em condição estável.
Algum tempo antes, a OMS havia feito um apelo por uma trégua humanitária em Gaza para permitir a realização das duas etapas de vacinação.
A entidade, juntamente com o Unicef, solicitou que todas as partes envolvidas no conflito implementassem pausas humanitárias durante pelo menos sete dias.
Essas interrupções nos combates possibilitariam que crianças e famílias chegassem com segurança às unidades de saúde e que agentes comunitários alcançassem crianças sem acesso a essas unidades para serem imunizadas contra a poliomielite. Sem as pausas humanitárias, a condução
Fonte: @ Agencia Brasil
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