Escrito por Anand Dílvar, no livro ‘Conversas com o meu guia’, um suposto diálogo com uma entidade espiritual desperta reflexões sobre pecado, livre-arbítrio e comportamento.
O texto abaixo foi escrito pelo autor mexicano Francisco Javier Ángel Real, também conhecido como Anand Dílvar, e está presente no livro ‘Conversas com o meu guia’. Durante a Páscoa, momento de renovação e reflexão, é importante refletir sobre as palavras da entidade espiritual: ‘Pare de ficar rezando e batendo no peito! Saia pelo mundo e desfrute a vida’.
As inspirações de Páscoa nos convidam a refletir sobre a importância de viver plenamente e aproveitar as experiências que a vida nos oferece. Através dessas palavras sábias, somos lembrados de que a vida é um presente que merece ser vivido intensamente, buscando a felicidade em cada momento. Portanto, durante essa época especial, que possamos nos inspirar a seguir em frente, desfrutando de tudo aquilo que a vida tem de melhor a nos oferecer.
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Inspirações de Páscoa: Reflexão sobre a Entidade Espiritual
Quero que goze, cante, divirta-se e aproveite tudo o que fiz pra você. Pare de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que você mesmo construiu e acredita ser a minha casa! Minha casa são as montanhas, os bosques, os rios, os lagos, as praias, onde vivo e expresso Amor por você. Pare de me culpar pela sua vida miserável!
Eu nunca disse que há algo mau em você, que é um pecador ou que sua sexualidade seja algo ruim. O sexo é um presente que lhe dei e com o qual você pode expressar amor, êxtase, alegria. Assim, não me culpe por tudo o que o fizeram crer. Pare de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo!
Se não pode me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de seus amigos, nos olhos de seu filhinho, não me encontrará em nenhum livro. Confie em mim e deixe de me dirigir pedidos! Você vai me dizer como fazer meu trabalho? Pare de ter medo de mim! Eu não o julgo, nem o critico, nem me irrito, nem o incomodo, nem o castigo. Eu sou puro Amor. Pare de me pedir perdão! Não há nada a perdoar.
Suposto diálogo: Se eu o fiz, eu é que o enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso culpá-lo se responde a algo que eu pus em você? Como posso castigá-lo por ser como é, se eu o fiz? Crê que eu poderia criar um lugar para queimar todos os meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que Deus faria isso?
Esqueça qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei, que são artimanhas para manipulá-lo, para controlá-lo, que só geram culpa em você! Respeite seu próximo e não faça ao outro o que não queira para você! Preste atenção na sua vida, que seu estado de alerta seja seu guia! Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
Esta vida é só o que há aqui e agora, e só de que você precisa. Eu o fiz absolutamente livre. Não há prêmios, nem castigos. Não há pecados, nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro. Você é absolutamente livre para fazer da sua vida um céu ou um inferno.
Suposto diálogo: Não lhe poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso lhe dar um conselho: Viva como se não o houvesse, como se esta fosse sua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não houver nada, você terá usufruído da oportunidade que lhe dei. E, se houver, tenha certeza de que não vou perguntar se você foi comportado ou não.
Vou perguntar se você gostou, se se divertiu, do que mais gostou, o que aprendeu. Pare de crer em mim! Crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que você acredite em mim, quero que me sinta em você. Quero que me sinta em você quando beija sua amada, quando agasalha sua filhinha, quando acaricia seu cachorro, quando toma banho de mar. Pare de louvar-me!
Insirações de Páscoa: Crítico a Respeito do Comportamento
Que tipo de Deus ególatra você acredita que eu seja? Aborrece-me que me louvem. Cansa-me que me agradeçam. Você se sente grato? Demonstre-o cuidando de você, da sua saúde, das suas relações, do mundo. Sente-se olhado, surpreendido? Expresse sua alegria! Esse é um jeito de me louvar. Pare de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que o ensinaram sobre mim!
A única certeza é que você está aqui, que está vivo e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisa de mais milagres? Para que tantas explicações? Não me procure fora. Não me achará. Procure-me dentro de você. É aí que estou, batendo em você.’ ► *FERNANDA VAN DER LAAN É PSICÓLOGA / @fernandissima
Fonte: © TNH1
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