Desde 2022 a Meta é considerada uma organização extremista na Rússia; Facebook e Instagram não podem operar no país.
Novidades recentes envolvendo a Rússia trazem à tona a disputa em curso com a Meta, empresa por trás do Instagram, Facebook e WhatsApp. Nesta segunda-feira (22), mais um capítulo dessa saga veio à tona, evidenciando a complexidade das relações entre o país e as gigantes da tecnologia. A presença marcante da Rússia no cenário internacional continua despertando a atenção de diversos setores, inclusive o tecnológico.
O posicionamento do governo russo diante dessas questões envolvendo as redes sociais é crucial para entender os desdobramentos dessa contenda. A influência do governo russo em assuntos tecnológicos demonstra a importância estratégica que o país atribui a essas plataformas. A interação entre as empresas de tecnologia e o governo russo é um reflexo da constante busca por equilíbrio e negociações nesse cenário cada vez mais dinâmico e globalizado.
Condenação de Porta-Voz da Meta pela Rússia
Um tribunal militar em Moscou sentenciou à prisão Andy Stone, porta-voz da empresa, por seis anos. O representante da Meta foi condenado à revelia por supostamente ‘defender publicamente o terrorismo’. Essa condenação aconteceu após o Ministério do Interior da Rússia abrir uma investigação criminal contra Stone no ano passado, acusando-o de publicar comentários em redes sociais defendendo ‘ações agressivas, hostis e violentas’ contra soldados russos envolvidos na guerra contra a Ucrânia.
A Meta não emitiu uma declaração oficial sobre a decisão do tribunal, enquanto a defesa de Stone afirmou que irá recorrer da sentença. Essa situação marca mais um capítulo na nova relação conturbada entre o governo russo e empresas como a Meta.
Ações Hostis e Conflito entre Rússia e a Meta
A relação conturbada entre o governo russo e a Meta tem raízes profundas. Desde 2022, a empresa é considerada uma ‘organização extremista’ na Rússia, com o CEO Mark Zuckerberg incluso na lista de pessoas proibidas de entrar no país. Moscou acusa a Meta de disseminar informações falsas sobre o regime de Vladimir Putin e a atuação do exército russo na guerra no leste europeu.
Por conta disso, Facebook e Instagram estão banidos na Rússia há dois anos, com acesso apenas por meio de redes privadas virtuais (VPNs). Essa postura rígida do governo russo em relação a empresas de tecnologia estrangeiras tem levado a conflitos crescentes e ações agressivas, como a recente condenação de Andy Stone, porta-voz da Meta. A situação permanece complexa e desafiadora para ambas as partes envolvidas.
Fonte: @Olhar Digital
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