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A Secretaria de Saúde de São Paulo divulgou hoje que mais três casos de Febre do Oropouche foram identificados no estado. Com isso, o número total de casos confirmados chegou a cinco, todos localizados na região do Vale do Ribeira. Dos novos casos, dois foram detectados em Cajati e o terceiro em Pariquera-Açu.
A Febre do Oropouche, causada pelo vírus Oropouche, é uma preocupação crescente devido ao aumento dos casos na região. A Secretaria da Saúde está tomando medidas para conter a disseminação da doença e proteger a população. A vigilância e o controle são essenciais para evitar a propagação do vírus Oropouche.
Febre do Oropouche: Casos Confirmados em Cajati
Na quinta-feira (1), a Secretaria de Saúde já havia divulgado que duas pessoas foram diagnosticadas com a Febre do Oropouche, ambas residentes na cidade de Cajati, no Vale do Ribeira. Todos os pacientes apresentaram melhora e foram curados com sucesso.
Diagnóstico em Cajati
No caso dos pacientes de Cajati, os exames foram realizados em abril deste ano, envolvendo três mulheres e um homem com idades entre 36 e 54 anos. O diagnóstico da Febre do Oropouche foi confirmado após a realização de testes de RT-PCR pelo Instituto Adolfo Lutz. Os resultados positivos foram revelados recentemente pela Secretaria Municipal de Saúde de Cajati.
Transmissão e Sintomas
De acordo com o Ministério da Saúde, a Febre do Oropouche é transmitida principalmente pelo mosquito maruim ou mosquito-pólvora. Após se alimentar de uma pessoa ou animal infectado, o inseto pode transmitir o vírus ao picar outra pessoa saudável. Os sintomas da doença são semelhantes aos da dengue, incluindo dor de cabeça intensa, dores musculares, náuseas e diarreia. Outros sinais como tontura, dor atrás dos olhos e calafrios também podem ser observados.
Prevenção e Tratamento
A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo destaca que a melhor forma de prevenção contra a Febre do Oropouche é o uso de repelentes, uma vez que ainda não há vacina disponível. O tratamento recomendado inclui repouso e ingestão adequada de líquidos para auxiliar na recuperação. A doença foi registrada pela primeira vez no Brasil em 1960 e é mais comum em estados da região Amazônica, onde o ciclo silvestre envolve não apenas o mosquito, mas também animais como bichos-preguiça, aves silvestres e roedores como hospedeiros do vírus.
Fonte: @ Agencia Brasil
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